Durante os dias que passei no Hawai tive a oportunidade de guiar um Ford Mustang conversível na verdade foram 3, um branco, um preto e um vermelho que aparecem na matéria abaixo. O texto abaixo é uma mescla da minha experiencia e das informações técnicas do site do Uol, (materia original AQUI)
O ronquinho tímido dos carros híbridos, que lembra o dos barbeadores elétricos, deixa muitos americanos entediados. Mesmo na Califórnia, onde as leis anti-poluição são as mais rigorosas e se vende mais veículos híbridos que em qualquer parte do planeta, muitos ainda sonham com a chance de acelerar um esportivo americano à moda antiga, ao som de um motorzão V8.
É para agradar quem não liga para argumentos racionais, e é mais motivado pela emoção, que existem carros como o Ford Mustang V8.
O Mustang foi lançado na Feira Mundial de Nova Iorque de 1964. Seu primeiro protótipo havia sido apresentado dois anos antes, durante o Grande Prêmio de Watkins Glen, no estado de Nova Iorque.
Lançado numa época em que os grandes esportivos ianques eram o Chevrolet Corvette e o Ford Thunderbird, ambos bem mais caros, o Mustang se tornou um sucesso instantâneo. No primeiro dia de lançamento, vendeu mais de 22 mil unidades.
O "appeal" do Mustang no mercado americano é tamanho que existem várias revistas dedicadas unicamente ao modelo, além de diversos sites na Internet.
O esportivo é produzido na fábrica da Ford em Flat Rock, no Estado de Michigan.
Uma das mais famosas versões do Mustang foi a GT 500 de 1967, preparada por Carrol Shelby.
Com 43 anos de estrada e tido por muitos como a representação automotiva do "American way of life", o Mustang ainda chama a atenção onde quer que passe. Isso num lugar onde é comum ver Ferrari, Porsche, Maserati e Lamborghini dividindo um mesmo engarrafamento. Um discreto adesivo no reduzido vidro lateral traseiro ajuda a explicar parte do carisma que esse ícone americano sobre rodas arrebatou desde que foi lançado, em 1964.
A mensagem "Built with pride. Quality is job # 1" ("Feito com orgulho. Qualidade é o trabalho nº 1")
é assinada pelo logo da Ford e por uma engrenagenzinha com as letras UAW, de Union of Automotive Workers, o poderoso sindicato dos trabalhadores automotivos norte-americanos. No Brasil, onde muita gente nem desconfia se o carro que dirige é nacional ou importado, pode parecer um exagerado patriotismo.
Mas nos Estados Unidos, onde a maioria das casas ostenta na fachada a bandeira americana, valorizar a procedência faz todo sentido. Afinal, o Mustang possui um predicado que nenhum esportivo europeu jamais vai ter: é ianque até o último parafuso.
FICHA TÉCNICA
Motor: Gasolina, dianteiro, longitudinal, 4.606 cc com oito cilindros em "V" e três válvulas por cilindro com comando variável no cabeçote. Injeção eletrônica de combustível seqüencial. Blocos e cabeçotes em alumínio.
Transmissão: Câmbio automático de cinco velocidades. Tração traseira com sistema de controle de tração. Direção hidráulica, do tipo pinhão e cremalheira.
Potência: 300 cv a 5.750 rpm.
Torque: 44,2 kgfm a 4.500 rpm.
Diâmetro e curso: 90,2 mm X 90,0 mm.
Taxa de compressão de 9,8:1.
Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson com barra estabilizadora, amortecedores hidráulicos e molas helicoidais; traseira com eixo rígido de três braços, barra Panhard e molas helicoidais.
Freios: Discos sólidos e ABS nas quatro rodas.
Carroceria: Cupê conversível esportivo em monobloco com duas portas e configuração 2+2. 4,76 metros de comprimento, 1,87 m de largura, 1,41 m de altura e 2,72 m de distância entreeixos.
Peso: 1.605 kg.
Porta-malas: 215 litros.
Tanque: 60,6 litros.Ford Mustang GT conversível Premium 4.6 V8
Se por fora o Mustang atende saudosistas expectativas estéticas, o interior também impressiona. São dois lugares reais a bordo. Os bancos de trás (onde é possível levar com algum conforto pessoas de, no máximo, 1,40 m) servem apenas para que possa ser enquadrado como um "esportivo 2+2".
Mas a alma de um Mustang está sob o capô. Lá se encontra um V8 de 4.6 litros com bloco e cabeçotes em alumínio, três válvulas por cilindro com comando variável e injeção eletrônica seqüencial. A potência é de 300 cv aos 5.750 giros, com torque de 44,2 kgfm aos 4.500 rpm.
O FORD MUSTANG DE ZERO A 200
Ser excitante é a essência de um Mustang. O motor disponibiliza 300 cavalos aos 5.750 giros, com torque de 44,2 kgfm aos 4.500 rpm. O câmbio automático de cinco velocidades com overdrive não dispõe de opção de acionamento manual das marchas, que tornaria a brincadeira mais divertida. Nas retas do Hawai, dirigindo o modelo branco da foto foi possível atingir os 210 km/h, mas o carro chegou no ponto de corte começou a ratiar com certeza ele tinha disposição para andar mais, mas vale a pena lembrar que os limites de velocidade do EUA são geralmente menores que os do Brasil porisso acredito que os carros recebam chips de cortes mais baixos. Quando você enfia o pé no acelerador até embaixo com o carro já em movimento o carro amarra por uns 2 segundos, como se ele estivesse perguntando: Tem certeza que quer fazer isso? Dai a injeção abre e o carro vai em uma crescente e chega aos 210 em 6 segundos onde infelizmente a injeção corta o combustível
A eficiente suspensão traseira com eixo rígido e a boa rigidez torcional - questão particularmente delicada nos conversíveis - são proclamados destaques dessa quinta geração do Mustang. O carro transmite sensação de segurança nas curvas e frenagens. Eventuais abusos são corrigidos pelo sistema de controle de tração, que pode ser desativado por quem preferir ter o carro mais "na mão". Existia uma diferença entre o Mustang branco e o preto.
O primeiro parecia mais frouxo de suspensão como se tivesse sido judiado pelos turistas incautos que não souberam cuidar dessa joia, coisa de carro de aluguel. Ja o Mustang preto na foto acima ja impressionava pela aparência pois o o couro marrom que compõem o espaço interno ficou muito bonito. O carro era extremamente bem justinho e não tinha barulho algum. Na ilha de Hilo no retorno da praia de Black Sands Bech o traçado da pista é sinuoso, daquele em que mau se acabou um curva para a direita e ja se inicia a próxima curva para esquerda, fiquei impressionado com a a diferença que a tração traseira faz pois o carro ao contrario da tração dianteira que é puxado para fora da curva é empurrado para fora da curva, o que gera muito mais conforto em fazer curvas fechadas. È um carro que anda bem em baixas velocidades, naquela voltinha a beira mar, ele não faz barulho amenos que seja solicitado. Para minha surpresa foi o carro que andou menos pois seu ponto de corte se deu aos 195km/h como dito acima acredito que possa existir uma versão de aluguel que o deixa mais manso, afim de evitar acidentes, e existem muitos acidentes de turistas com esses carros, tando que a apólice de seguro da locadora cobria até 1 milhão de dólares de danos a terceiros
Quem privilegia o conforto tem opções mais interessantes. Na frente, os espaços são até amplos. Atrás, é melhor evitar viajar. A suspensão, apesar de privilegiar a esportividade, é bem calibrada e filtra as eventuais irregularidades com alguma eficiência. Um dos "desconfortos" do Mustang é também considerado um de seus atrativos: o característico e imponente ronco do motor V8. O isolamento não dá conta de tantos decibéis, mas esse ronco é um patrimônio imaterial do qual nenhum piloto de Mustang abre mão.
A Ford estima o consumo do Mustang conversível 4.6 V8 em 7,2 km/litro na cidade e 9,8 km/litro na estrada mas acho que ficou em 6,5 quilômetros na media em todos os trés carros usados.
O Mustang vermelho era novo em folha e não tinha nenhum detalhe, era também o que mais chamava atenção. Em uma saida de semáforo em Honolulu estava ao meu lado direito uma Dodge Dakota e ao meu lado esquerdo uma F250. Esse duas pickups são muito potentes e na hora que o semáforo abriu, elas começaram a acelerar para saírem na frente e começaram a me ultrapassar, foi aí que eu pensei: Poxa eu estou dirigindo um Mustang, não posso deixar isso assim, pois bem bastou uma aceleradinha leve para o ronco do V8 colocar as coisas em seu devido lugar, pois assumi a dianteira e todos resolveram tirar o pé. Esse tinha o ponto de corte aos 200km/h
Como em qualquer esportivo, entrar no Mustang exige certa elasticidade. Ainda mais nos bancos de trás, inviáveis para quem tem mais de 1,40 m. Mas um Mustang não é mesmo para levar crianças (ou anões) para passear, e sim para acelerar forte, de preferência com uma bela companhia no banco do carona. Afinal, passear por aí num esportivo sem capota é sempre uma proposta interessante. A bordo, a oferta e a funcionalidade dos porta-objetos é restrita. O porta-malas, de exíguos 215 litros, também é coerente com um esportivo conversível. Mesmo porque, levar muitas tralhas não combina com a lúdica proposta do modelo.
O interior do Mustang tem um aspecto rústico e bastante retrô, mas o acabamento segue um padrão moderno, sem luxos mas sem rebarbas. Seu estilo é clássico, másculo e sem maiores gracinhas, o que agrada em cheio os admiradores. Uma das raras "frescuras" é o sistema MyColor, que dá a possibilidade de mudar e recombinar as cores das luzinhas do painel de instrumentos. As opções são verde, roxo, laranja, azul, branco e vermelho. É possível também criar uma cor personalizada, combinando as três cores primárias. Mais fashion, impossível.
Mesmo quando a temperatura abaixa ou sobe muito você pode usar o ar condicionado para esfriar ou esquentar o ambiente interno, não sendo necessário fechar a capota. Mas vale lembrar que por motivos de segurança a capota só abre e fecha com o carro parado. Se estiver andando e começar a chover não tem jeito, tem que parar o carro e esperar alguns segundos. Outro detalhe é o imenso capo, pois no Mustang não existe isso de ver o asfalto apenas, pois você vai ver muito capô antes de ver o asfalto, mas é isso que faz a diferença ao se dirigir um Mustang
IMPORTANTE:
ESSE POST É UMA OBRA DE FICÇÃO, FRUTO DA IMAGINAÇÃO DO AUTOR! O AUTOR E ESSE BLOG NÃO COMPACTUAM COM A DESOBEDIÊNCIA AS LEIS DE TRÂNSITO NO BRASIL OU EM QUALQUER PAÍS, RESPEITE A SINALIZAÇÃO E DIRIJA COM SEGURANÇA